O limite dos "internetês"

12:18
        Considerem o texto:

["...TC e o melhor chorem..."] 


        Um comentário em OFF que não tem tanto haver com o assunto. Antes, esclarecendo algumas coisas:
1) Sou a favor da comunicação como ela for. Respeitando a grafia do português ou não, o importante é passar a mensagem. Não dou chilique para erros de português ou expressões de internet.
2) Considerem a hipótese do usuário ter problemas de acentuação no teclado, muito comum até.
3) Isso não é uma correção, é mais uma reflexão de um assunto que sempre me calei (para não sofrer represária social), mas acho interessante. Apenas flerto com o português. Não tenho tanta intimidade ou conhecimento desta disciplina. Não tenho a intenção de estar numa posição arrogante de criticar o usuário e apontar o dedo, até porque acontece muito comigo.
Dito isso, tudo esclarecido? Tudo ok? Beleza? Então vamos lá!
        Para quem está lendo este texto fora do grupo de debate, "TC" é uma forma abreviada de TLC (The Lost Canvas). Uma franquia em quadrinhos derivada de Saint Seiya, vulgo Cavaleiros do Zodíaco. Na discussão, existe uma provocação entre fãs entre suas obras favoritas, e no texto citado, muito provavelmente (salvo correção) o usuário quis passar a mensagem:
"The Lost Canvas é o melhor. Chorem!"
        Eu queria chamar a atenção para a falta do acento agudo na parte "é o melhor" na mensagem original...CALMA...CALMA...CALMA.. não me apreje ainda. Continuem lendo....
Lembra a PRIMEIRA coisa que eu disse sobre "o importante é passar a mensagem"? Então...sou contra o abondono de acentuação NESTES CASOS específicos em expressões de internet. Por qual motivo? É que NESTE CASO específico prejudica a passagem de informação.
- Como prejudica a passagem de informação?
Aplique o mesmo hábito de digitar em uma conversa entre dois casais em conversa por rede social:

- Amor, você só vai ter uma cliente mulher hoje né? A Paula ou a Ana? <- Disse a esposa ciumenta
- Ana e a Paula!

       Puxa que legal! Ao invés de dizer que Ana e Paula tratam-se da mesma pessoa (Ana Paula), ele conseguiu uma DR por horas, além de dormir no sofá. Acha pouco uma briga de casal ou um divórcio? E que tal ser reprovado em um concurso ou vestibular com prova discursiva? Não! Vamos pensar grande! Sinta-se privilegiado em os EUA, a maior potência do mundo não ter o português como língua. Imagine na guerra:

- A China também é um grande inimigo senhor presidente. Ordem para bombardear? 
- Nosso inimigo e o Irã! 

       Olha aí que maravilha! Ao invés de desviar o foco do comandante da China e focar no real inimigo (o Irã - na ficção), o presidente conseguiu bombardear dois países e trazer a terceira guerra mundial.
Gente, os exemplos acima são só brincadeiras para descontrair. Isso não são argumentos, são só opiniões (impressões pessoais). Essas brincadeiras serviram mais para passar a ideia do problema, do que argumentar. Como argumento, eu poderia citar recados quase indecifráveis. Como eu queria falar sobre verbos no infinito sem a letra "R" no final:

- e o pendrive?  
- diz para ele pode traze ...  

Mas o texto ficaria muito grande se eu falasse disso.
        Dou um prêmio para quem descobrir o que foi dito no último diálogo hauhau.
Por fim, eu gostaria que eu, ou qualquer pessoa que repasse conhecimento, não fosse acusado "babaca arrogante metido a sabichão". Até porque (viu, sou mortal, não lembro o uso correto dos "porquês")....voltando...por definição, um cara que "quer saber mais que os outros", ele não divide conhecimento, ele guarda para ele. Então, não me acuse disso! Sobre essa "represária social", eu tenho a esperança que dois vlogueiros mais qualificados façam vídeos sobre isso. Um deles é o Omaro, autor do "Morgatório do Pássaro". Um vlog com críticas, reflexões sobre o cotidiano, envolvendo política, economia, religião..etc. Abaixo, link para se inscrever no canal:
https://www.youtube.com/channel/UCtBzNnV788RNqr6hgQD0Ssw


Outro vlogueiro que talvez possa explicar essa "represária social" do ponto de vista da psicologia é Adriano Facioli​ do canal Frank JAAVA. Adriano possui vasta experiência em psicologia. Abaixo, link para se inscrever no canal.
https://www.youtube.com/user/adrianofacioli
Um último questionamento que talvez me façam:

- Hiprócrita...tu é um metido a sabixão, isso sim! Disse que o que importava era passar a mensagem, e você entendeu a mensagem do cara! 


        Entendi a mensagem do rapaz sim! Mas por um acaso eu entendo algo de cavaleiros do zodíaco; por um acaso estava no contexto da discussão; por um acaso estou acostumado com "internetês" ;...e o mundo não funciona somente com "por um acaso".

COMUNICAÇÃO PARTE II

COMUNICAÇÃO PARTE II

19:40
Quem acompanha os meus feeds, sabe o quanto recentemente me interessei por comunicação. Além de perceber que recentemente estou muito questionando a opinião oposta a minha. Algumas vezes me decepciono! Não por a pessoa discordar, mas por eu não fazer nenhuma descoberta, e a pessoa corresponder ao senso comum e esteriótipos de direita. É como ir a Marte, e o território do planeta corresponder exatamente as medições feita pela terra. Uma decepção. As vezes encontro alguma novidade, por exemplo, conheci um homofóbico sem ódio. Apenas valores conservadores.
No entanto, um dos padrões mais comuns que encontro, é aqueles que negam lógica interna. Quando o assunto é política, vejo muita paixão, e pouco argumento. Certa vez, na vinda do trabalho, resolvi acompanhar uma das manifestações de 2013. Queria experimentar de perto, saber o que realmente acontece, o que sentem. Então os jovens pegaram uma catraca de ônibus, atearam fogo e gritavam frases de revolta. E eles sentiam, se emocionavam ...e se moviam, com paixão. Naquele momento, percebi o quanto jogo político pode ser instável. A razão não tem muito espaço dentro do movimento político, seja qual for. Não estou dizendo que eles estavam errados! Estou dizendo que para militantes, a razão pouco importa.
Talvez por isso, em um confronto de ideias, neguem lógica interna.
Acontece mais ou menos assim: Os dois lados tem seus pontos. Quando um faz uma analogia, a analogia é distorcida a bel prazer. Não se engane, não foi uma interpretação diferente. Seu interlocutor entendeu exatamente o que você quis dizer. O que ele não quer, é dar o próximo passo. No momento que ele diz entender sua lógica interna, ao comparar a analogia com o mundo real, sua ideia é corroborada. A primeira vez que me interessei por entender a política, foi no PEC da cachaça do CQC, aonde parlamentares foram facilmente enganados, e isso me assustou. Hoje percebo que a coisa é bem mais grave. Infelizmente existe uma diferença entre se politizar (entender a atividade política) e politizar (praticar a atividade política). É possível que a natureza da atividade politica contribua para que ela por si só, ou pelo menos a massa, encontre sempre o caminho da emoção, raramente o da razão. Então...um dilema: Se for verdade o dito acima, como sei que minha carga emocional não está traindo minha razão? Você em um impulso de ingenuidade pode atirar respostas como "História, sociologia, economia, ciência política". Mas o que estou colocando em dúvida é muito pior! Estou colocando todo mundo no mesmo saco. E mesmo áreas de estudo que supostamente podem fornecer respostas, tem problemas como contexto histórico, comportamento individual, vício de dados...que cada um por si só daria um gigantesco debate.
Eu atingi um próximo passo na tarefa de comunicação! Descobri que há grupos que dificilmente vão ceder informação do que pensam racionalmente, ou até mesmo o que querem emocionalmente. Até porque muito do que elite quer não é socialmente bem visto!
Então minha nova missão é: Como encontrar pessoas de boa vontade, dispostas realmente somar e multiplicar pensar e saber?

Sou "economista"!

16:36
Este é um texto tirado do facebook de uma cidadã que queria invocar o seu título de economista para discutir o com o músico Tico Santa Cruz!

Primeiro texto:
["....Você está em dúvida se existe realmente uma crise, já que apesar de estarmos passando um momento de retração da economia...."]

Aqui já vemos um exemplo de má fé da suposta economista na página.
Ela aborda uma questão que originalmente não foi invocada pelo seu interlocutor. O que foi dito realmente por seu interlocutor foi

["...Às vezes fico na dúvida se existe realmente essa CRISE do tamanho que estão vendendo..."]

Essa distorção de conceito, costuma ser chamada de falácia do espantalho. Quando o adversário ignora a real posição de seu oponente, e trata uma versão distorcida. Enquanto Tico Santa Cruz, fala do "exagero da mídia", Renata Barreto fala sobre a dúvida sobre a existência da crise.
Link para acompanhar:
https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/733449293454380

Segundo texto:
["...Os gastos públicos só aumentaram sem responsabilidade nenhuma. Meta de superávit? Inflação controlada? Responsabilidade fiscal? Pra que?? Com essa política populista, ganhamos uma belíssima conta para pagar no futuro. E esse futuro chegou...."]

O discurso da suposta economista está inflado, sem silogismo. Então aqui, cabe a interpretação, com risco assumido de errar.
Vamos aqui, assumir que ela diz política populista (supondo que ela saiba o que é isso), o significado formal ou mesmo as táticas praticada na república liberal (1945 - 1964) e por Vargas (1930 - 1945). Responsabilidade fiscal é auto-explicável. Então talvez ela tenha se feito entender!

Se interpretarmos que ela está apenas citando irresponsabilidade fiscal, ela está certa. Trocando em miúdos, APARENTEMENTE a "economista" está tentando associar a crise do país a programas sociais, tentativa de manter os juros baixo por muito tempo, e cortes indevido no preço da energia também (faria sentido o fato dela citar o populismo). Não sabemos se é a intenção dela, mas se encaixa com os sintomas de seu comportamento. 

Em parte, isso pode ter afetado. Mas lembrando que gastos do governo é muito mais programas sociais ou outras formas de "populismo". Este trecho do texto é importante citar para traçar o perfil da moça apenas. Discursos mais inflamados e menos objetivos podem fazer sentido a partir deste trecho citado.

Vale citar o espanto de Tico Santa Cruz, em contraste com todo alarde:
['...Eu viajo pelo país inteiro, fazendo shows. Trabalho com entretenimento… Tenho visto os aeroportos cheios, as pessoas viajando, as noites com restaurantes lotados - shoppings com bastante movimento… os lugares não demonstram estar nessa CRISE que é vendida. ..."]

Terceiro texto:
['....Não precisa ser economista querido, precisa ter o mínimo de massa encefálica, coisa que lhe falta, aparentemente, tanto quanto uma boa música...."]

Aqui a economista não só demonstra incapacidade argumentativa mais também não praticar ética em debate. Usa um ataque pessoal como forma de desacreditar o argumentador. Como também há uma aparente ignorância em termos biológicos referente a cognição e ao que conhecemos como inteligência. Tem mais!


Quarto texto:
["....Se a empresa não faz nada num momento de crise, é obvio que ela quebra! E se ela quebra, não tem emprego para ninguém! Entendeu? Mas você acha que o problema é o sistema capitalista opressor e seus lucros não é mesmo? Comovente....."]

Lembram do texto número dois? Pois é! Mais uma característica de alguém que torce o nariz para programas sociais é estereotipar pensamentos de esquerda. As evidências se acumulam tanto, que me pergunto se é mesmo especulação de que isso é apenas um discurso ultraconservador travestido de discurso econômico. Fora o fato, de que a suposta economista, ignora o fato que o próprio autor do texto original citou sobre o cuidado das empresas para tempos de crise.


Quinto texto
["....Quem quer ver o país perdendo valor, retraindo, perdendo cada vez mais credibilidade, empregos, poder de compra? ..."]

Puxa! É mesmo! quais setores políticos poderiam se beneficiar com uma crise causada pela base governista? Será que esse tema será aceito como tese de doutorado ou mestrado no curso de economia? Como monografia?
Ou esse tema pode ser facilmente respondido até mesmo pelo pipoqueiro da esquina com ensino fundamental "INCOMPRETO"?
Para alguém que duvidou da cognição do músico, ela parece ter dificuldades em resolver simples dilemas Bruno Miguel !


Sexto texto:
["....E mais, como eles conseguem dominar todos os canais de notícias, inclusive internacionais? Que brilhante conclusão!!!..."]

Então porque será a crise brasileira é abordada diferente pelas mídias?
Como interessados políticos poderia ser donos emissoras TV, rádio ou portais de internet? Pera aê? Eles não são?


Sétimo texto
["...Não só está MUITO errado nesta avaliação econômica non sense, quanto em lógica e tudo que conheço por pensamento racional. .."]

Baseado nos textos anteriores, já sabemos "o quanto você sabe" de pensamento aristotélico, lógica formal, ética em debate...e que seus textos não tem nem um pouco de discurso inflamado! SQN!


Oitavo texto:
["...Se a situação que temos hoje ainda não é uma crise preocupante para você e o que vivemos é apenas uma especulação, pode aposentar seu diploma de pseudo intelectual. Nem isso dá mais pra fazer...."]

O que seria um pseudo intelectual?
Seria alguém que invoca um título para parecer de alta cognição, mas não tem o mínimo preparo para uma discussão formal? Você conhece alguém com esse perfil? [Melhor colocar que foi ironia, vai que você não entende!]


Novo texto
[".....Ser realista nesta joça de país virou ser pessimista, que virou ser antipatriótico, que virou ser coxinha,..."]

Ahhhhhh....porque não disse antes! Eu estava esperando você citar algum artigo da escola austríaca. Quer dizer...você deve ter pelo menos ouvido falar da escola austríaca de economia não é? Como você repetiu no semestre que fala de "Raciocínio lógico e construção do pensamento", sei lá!
Esses últimos textos, não estou argumentando ok! Só estou me divertindo! 


Texto 10: Capítulo final!
["...Um grande abraço (com tapinhas nas costas), da economista, brasileira e sem interesse algum no medo de outrem,..."]

Se esse é o preparo intelectual de nossos economistas brasileiros, então estamos realmente fodidos Bruno Miguel! Agora sim estou com medo futuras crises Anderson Martins!





Link:
https://www.facebook.com/ticosantacruz/posts/735817259884250?comment_id=737316343067675&reply_comment_id=737320766400566&total_comments=10&comment_tracking=%7B%22tn%22%3A%22R9%22%7D


Desvalorização do conhecimento

Desvalorização do conhecimento

15:19
João se acha conhecedor de política, tem pré-potência, só porque viu o governo Sarney/Collor. João é pessimista, e acha que político é tudo igual, tudo ladrão. João influencia Marcos, que influencia José, que influencia Maria, e assim por diante!
Tanto João, quanto Marcos, quanto Maria, e os outros, votam no executivo com pouco critério sem esperar muito. E no legislativo, votam em qualquer um. Afinal, político é tudo igual mesmo, tudo ladrão! Mas se perguntarem o que fazem os políticos do legislativo, nem João, nem Marcos, nem Maria, sabem dizer ao certo. Mas estes mesmos, tem a pré-potência de criticar militante de certa ideia ou partido, ou continuar influenciando Marta, Paulo, Lucas ou Fernanda.
Enquanto este ciclo perpétuo de pré-potência se inicia novamente, os candidatos que realmente fariam diferença no legislativo, ficam na fila de espera. Suas campanhas são soterradas por campanhas altamente investidas. E com um problema agravante: Se você tentar passar conhecimento para João, para Marcos ou Maria, você é "arrogante" (sem entrar em detalhes semânticos). Você é o cara "metido a sabichão"! Então, neste sentido Pedro Ivo Souza de Alcântara, concordo que a arrogância é um problema de nó pai (que geram outras sub-categoria de problemas) que geram nó filhos.
Para piorar, existe o senso comum de que mudanças devem durar gerações, quando nem sempre isso é verdade!

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